“Está tudo bem?" SNS 24 lança campanha para a prevenção do suicídio

Arranca este sábado a nova campanha do SNS 24 de sensibilização para a prevenção do suícidio. Serve ainda para promover a Linha 1411, um serviço gratuito, confidencial e disponível 24 horas.
Agência Lusa
Agência Lusa
20 dez. 2025, 11:16

Mulher segura auscultadores em call center. Por baixo vê-se um teclado de um computador
Fotografia: SNS 24 tem uma linha gratuita para saúde mental

O SNS 24, balcão digital do Serviço Nacional de Saúde, escolheu o Natal para lançar uma campanha de prevenção do suicídio, que convida as pessoas a refletirem sobre a importância de perguntar e escutar a resposta.

Sob o mote “Está tudo bem?”, a campanha de sensibilização e promoção da Linha Nacional de Prevenção do Suicídio (1411), que começa este sábado, tem como principal objetivo “reforçar a consciencialização para a saúde mental e incentivar a procura de apoio psicológico”.

Em comunicado, os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) realçam que aquela pergunta “comum”, mas “muitas vezes feita sem pausa para escutar a resposta”, pode acabar por “mudar vidas”, convidando à reflexão sobre a forma como comunicamos uns com os outros e sobre a importância da escuta atenta e empática.

A sensibilização para o suicídio assume “especial relevância durante esta época, em que os sentimentos de solidão, isolamento e vulnerabilidade tendem a intensificar-se”, salientam os SPMS.

A campanha, realizada por Augusto Fraga e que conta com a locução do ator Albano Jerónimo, descreve um dia de um homem comum, “com uma rotina exigente, absorvido pelo quotidiano e com pouco espaço para si próprio”, que representa “as centenas de pessoas que vivem em silêncio o seu sofrimento, passando despercebidas”.

A Linha 1411 é um serviço gratuito, confidencial e disponível 24 horas, todos os dias da semana, em funcionamento desde setembro.

“Apesar dos avanços registados na área da saúde mental em Portugal, o estigma associado ao sofrimento psicológico continua a ser um obstáculo à procura de ajuda”, recordam os SPMS.