Festival aéreo está de regresso ao Porto e pode trazer 100 milhões de euros

A cidade do Porto volta a receber a “Air Invictus”, um festival aéreo, já no próximo ano. Ministro da Economia espera um retorno de mais de 100 milhões de euros.
 
Agência Lusa
Agência Lusa
20 dez. 2025, 14:47

Cidade do Porto e alguns barcos no rio Douro
Fotografia: Porto volta a ser palco da "Air Invictus" (Agência Lusa/Estela Silva)

Porto, Matosinhos, Maia e Vila Nova de Gaia vão receber, entre 19 e 21 de junho a Air Invictus, um evento que o ministro da Economia, Castro Almeida, estima poder gerar uma receita superior a 100 milhões de euros.

O festival, apresentado este sábado no Porto e que significa um regresso dos festivais aéreos ao Porto depois das edições da Red Bull Air Race, vai incluir corridas de aviões, acrobacias, drones, aeromodelismo, uma feira da defesa e concertos e tem como objetivo promover a região e a literacia aérea e aeroespacial, revelou a organização.

Castro Almeida socorreu-se dos números da Faculdade de Economia para estimar que o retorno para o país do evento “é um pouco superior a 100 milhões de euros”, classificando-a, por isso, como uma “iniciativa relevante que os municípios tomam em favor do crescimento económico”.

Sobre a despesa com a organização do evento, o governante revelou que “no caso do Estado são pouco menos de quatro milhões de euros e que, com as câmaras municipais, chegará aos cinco milhões e pouco”.

Segundo Luís Castro, responsável da organização, o Air Invictus “vai dividir-se em 15 pontos de interesse” e tem como meta “atrair um milhão de pessoas à região”, revelando que irá ser um festival “com compensação carbónica a 100%, sendo a pegada de CO2 neutralizada com a reflorestação e compra de créditos de carbono”.

Incluído no evento estará uma exposição de 40 aviões, alguns que estiveram na II Guerra Mundial, no aeródromo da Maia, bem como a tentativa de bater o recorde europeu drones no ar, revelou Luís Castro.

O facto de estar em construção a ponte Ferreirinha fez o porta-voz da organização admitir que o Air Invictus possa ser um evento único, por depois haver menos espaço para os aviões fazerem as acrobacias.